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domingo, 2 de novembro de 2014

Vinícolas próximas à Santiago


Visitamos duas vinícolas: a tradicional Concha y Toro e a menos conhecida Undurraga (há outras, mas não deu tempo de irmos).

Para ir a Concha y Toro, contratamos o passeio pela agência de turismo do receptivo. O passeio dura de duas a três horas. Visitam-se as construções principais da propriedade, uma belíssima fazenda com estilo meio colonial, vê-se as vinhas de longe e sempre acompanhados pelos guias locais, caminhamos para onde são armazenados os tonéis de vinhos. 

O guia nos contou a história de como surgiu o nome “Casillero del Diablo” e somos levados a uma cave no subsolo para ver o “diablo”, uma sombra no fundo de uma adega com um formato estranho. Logo em seguida fizemos a degustação de dois tipos de vinho (um branco e um tinto). Ficamos com as taças de cristal com o nome da vinícola (muito lindas). Encaminhamos por fim para a loja onde pudemos comprar os vinhos.







Para a Undurraga, contratamos o passeio pela agência Turistik, cujo quiosque fica no shopping Parque Arauco. 


Visitar a Undurraga é muito mais legal que a Concha y Toro. No começo do passeio o guia se apresenta e diz que é sua primeira vez como guia, que esta meio nervoso, pede desculpas por algum engano... tudo brincadeira, logo em seguida ele desmente tudo faz umas gracinhas e damos boas risadas, o cara era muito genioso e um excelente guia, começou o passeio com uma explicação sobre a vinícola e a história do lugar, ao caminhar pela propriedade vimos alguns totens (os Chemamules) de origem indígena; fomos até as diferentes vinhas (pinot noir, merlot, sauvignon e outras), onde há também roseiras em flor, o guia nos fala que as roseiras ajudam a controlar pragas; era janeiro e as videiras não estavam com frutos; vimos então algumas estruturas caídas devido a terremotos que ocorreram no local. Entramos nas caves onde foi explicado o porquê do armazenamento dos vinhos em tonéis de madeira (geralmente carvalho), para ajudar a dar o sabor ao vinho. 










Todos os vinhos tem que ter um tipo de envelhecimento, um tempo adequado tudo isso é acompanhado por técnicos especializados. Fazer bons vinhos decididamente é uma arte. Partimos então para a degustação. Antes nosso guia nos deu uma aula sobre as diferenças entre os vinhos, o que é um vinho “reserva”, como reconhecer, muito legal toda a explicação. Pudemos degustar quatro tipos diferentes de vinhos (também ficamos com as taças, lindas, maiores ainda que as da Concha y Toro). Depois ficamos livres para visitar a loja e os arredores onde há equipamentos e carroças antigas e comprar vinhos e outras lembranças locais.




Se você tiver tempo visite as duas vinícolas (e todas as demais que conseguir), mas se tiver que escolher apenas uma, escolha a Undurraga. Apesar de mais tradicional, a visitação da Concha y Toro é muito pequena, não se aprofunda em nada, o guia é muito técnico e o objetivo final é mesmo te levar para a loja. Já na Undurraga, o guia foi muito atencioso e engraçado, contou toda a história do lugar, deu-nos uma aula sobre vinhos, pudemos conhecer os vinhedos, degustamos mais tipos de vinhos, ou seja, foi muito mais completa.

Uma dica, os vinhos dessas lojas custam caro, compre um ou dois como lembranças, mas se quiser trazer mais vinhos, compre-os em supermercados.

Trazer as quatro taças de cristal para São Paulo foi um problemão. Aproveitei caixas de sapatos que tínhamos comprado por lá e enchi cada taça com papel e alguma roupa; forrei bem as caixas também para que ficassem firmes. Achei que não chegariam inteiras, mas elas sobreviveram ao massacre das malas no aeroporto.

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